sábado, maio 13, 2006

Vila de Rei

A pequena localidade de Vila de Rei tentando combater a nefasta desertificação que assola parte significativa do território nacional optou por pegar em famílias brasileiras e instalá-las na povoação dando-lhes casa e emprego. Muitos ficaram ofendidos com esta situação dada a situação de crise que milhares de portugueses atravessam, ainda por cima com mais de meio milhão de cidadãos nascidos em Portugal sem trabalho, dos que têem dificuldades em pagar o empréstimo bancário sobre o imóvel e aqueles que vivem em subúrbios demorando mais tempo a chegar ao emprego como ir de Lisboa a Fátima a pé.
Os responsáveis por esta brilhante ideia devem ter pensado que para quê oferecer casa e trabalho aos portugueses se foram eles que causaram a crise que o país atravessa, sendo por isso melhor investir em outros povos e no melhor que têm para oferecer à sua região. E neste aspecto ninguém traz consigo uma mais valia tão grande como os brasileiros, povo da ordem e progresso, tão caracterizador do Brasil.
Transpondo para a realidade portuguesa as potencialidades deste povo, vejam-se os aspectos positivos, através da separação em três grupos dos novos habitantes de Vila do Rei: crianças/adolescentes, homens e mulheres.
As crianças/adolescentes brasileiras podem transformar o seu bairro habitacional numa favela, imagina-se o sempre nome religioso deste tipo de aglomerados “Cristo Rei” ou “Vila Santa”, criando grupos organizados aterrorizando as pessoas e gerando receitas importantes na economia paralela, sendo um bom começo para a recuperação económica da zona. Com sorte, a sua fama chega a um americano que resolve financiar um filme sobre a história de “Marcel”, “Pulguento” e “Bufa Rota”, três meninos que tentam desenvencilhar-se no bairro tentando arranjar dinheiro para comprar a Ana Mais Atrevida e comer caracoletas na chapa.
Os homens dividem-se nas únicas actividades que sabem executar: trabalhar na restauração e jogar futebol. Os benefícios são óbvios, o clube de futebol passa todas as divisões indo para a 1ª divisão pondo o clube a jogar com os grandes do futebol português, Benfica, Académica e Naval (isto se um treinador disser aos brasucas que é necessário alguma actividade física para jogar futebol, porque eles têm a mania de andar e não correr quando jogam). Metade dos homens joga futebol, a outra metade abastece-os, ou seja, outro aspecto mais que satisfatório (há quem diga que os brasileiros trabalham em mais actividades, mas como nunca ninguém ainda viu isso, não passa de uma lenda urbana).
As mulheres brasileiras podem dedicar-se ao que já fazem há algum tempo em Portugal, a prostituição. Muitos devem de estar a pensar que o escritor está maluco, que vantagem é que isso tem e outros pensamentos mais negativos, mas não há demência aqui, este cenário é mais que positivo, observe-se só o que as brasileiras fizeram de Bragança, um local que passou a ser sinónimo de festa e animação pela qual se falava de outras coisas que não pela actividade sexual dos transmontanos em ovelhas. Milhares de portugueses rumariam a Vila do Rei tal como se verificou em 2003 a Bragança, com a agência de turismo “mães de Bragança” a ser substituída nos meios de comunicação social por “mães do Rei”. Quem sabe se a cidade tailandesa de Bangkok (lê-se bang cock) passaria para um segundo plano no turismo sexual com Vila do Rei a ser a principal escolha dos pervertidos ingleses, alemães e franceses. Por tudo isto, resta agradecer aos responsáveis de Vila do Rei – Ville du Roi, Kleinstadt König e King Village para os tarados franceses, alemães e ingleses respectivamente – por esta inovadora solução de instalar brasileiros.

2 Comments:

At 11:39 da tarde, Anonymous Anónimo said...

...a "veia" xenófoba e de direita pelo teclado do pc. Mas soltei, a bem dizer, (não falo de flatulência claro) umas risadas.

I.

 
At 10:28 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Hmm I love the idea behind this website, very unique.
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