Manifestações – uma trampa colectiva
5ª feira ao fim da tarde, houve uma manifestação que juntou 200 mil pessoas que protestavam contra o novo código laboral e as politicas do actual governo. Esta acção de rua afectou a zona central e circundantes de Lisboa, alterando o normal funcionamento da vida das pessoas. Autocarros atrasados, metropolitano a abarrotar e uma hora de chegada ao destino pretendido bem diferente do desejado.
Na dita manifestação houve berraria, indignação com este governo e muitas ameaças ao “poder de rua”. Contudo, foram, essencialmente, estas pessoas quem votaram no actual primeiro-ministro. Não se percebe, mas afinal quando votaram no PS o que estavam à espera? De uma boa governação? Se estão descontentes existe um dia apropriado para se fazerem ouvir, chamam-se eleições. Se não querem que se mantenha o actual estado de coisas que votem noutro partido, e tal como mencionei num post anterior, o que não faltam são partidos. Mais de 10!
Na dita manifestação houve berraria, indignação com este governo e muitas ameaças ao “poder de rua”. Contudo, foram, essencialmente, estas pessoas quem votaram no actual primeiro-ministro. Não se percebe, mas afinal quando votaram no PS o que estavam à espera? De uma boa governação? Se estão descontentes existe um dia apropriado para se fazerem ouvir, chamam-se eleições. Se não querem que se mantenha o actual estado de coisas que votem noutro partido, e tal como mencionei num post anterior, o que não faltam são partidos. Mais de 10!
Ao vir para a rua, estas pessoas demonstram o quão anti-democráticas são. Este governo foi eleito por uma maioria. Pode-se discordar da capacidade intelectual dessa maioria, mas o jogo democrático é assim mesmo. A maioria impõe a sua razão aos demais. Se a maioria é burra, que o seja, as regras do jogo estão definidas à partida. Este governo tem durante 4 anos o direito de fazer o que lhe passa pela cabeça, as pessoas deram-lhe legitimidade para tal. Uma legitimidade dada por mais de 50 % das pessoas que foram votar. A isto chama-se democracia. As manifestações de rua nada mais são que uma minoria impor o seu pensamento aos outros. Se querem mudar que mudem. A cada 4 anos e não a cada 15 dias em manifestações.
Para finalizar e com toda a razão, ouviu-se por parte de uma senhora aborrecida uma frase típica de quem trabalha e vê a sua vida perturbada por estes manifestantes, “se fosse para trabalhar não apareciam tantas pessoas”.
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