Manuela, a Dama-de-Ferro
Agora de uma forma mais séria e abordando a questão política, a senhora apresenta como maior trunfo a credibilidade. Num político isso é tão comum como um cubo de gelo numa serpente do deserto. E ela apresenta de forma tão efusiva este grande trunfo porque pouco mais tem a apresentar. Faltou-lhe ser uma boa ministra da Educação, uma boa ministra das Finanças e nunca se demarcou das políticas absolutamente disparatadas deste governo no controlo do défice. A experiência governativa não foi brilhante, e como tal apresenta-se como pessoa que trabalha (é verdade), credível (é verdade), com pose de estado (é verdade, mas para que isso serve?) e pouco mais. E este é o grande problema de Portugal, não se escolhem os melhores, escolhem-se os menos maus. Ela até pode ganhar, e espera-se que sim, mas porque este primeiro-ministro parece o anti-cristo e não porque é a pessoa indicada para tal e ter capacidades de levar Portugal a um rumo melhor do que tem sido tomado nos últimos anos.
E assim continuará Portugal, no seu caminho dos menos maus.
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