domingo, julho 27, 2008

Subsídio para o Leite

A Manuela Ferreira Leite no fim-de-semana passado veio dizer que as políticas para os jovens estão erradas porque se baseiam nos subsídios e que por causa disso os jovens não conseguem a independência nos momentos indicados da sua vida, não se emancipando na vida activa e, entre outras coisas, permanecendo em casa.
Ainda bem que a senhora fez este aviso porque o Estado dá-me tantas subsídios que nem sei o que fazer com eles e assim posso pensar em sair de casa e ir viver para debaixo da ponte. Os subsídios, aos jovens, são só para os das denominadas “minorias étnicas” porque para os jovens portugueses normais o Estado só dá desprezo, pelo menos foi a única coisa que me deu. Só desculpo a senhora se ela se estivesse a mencionar à juventude que estava presente no comício. É que a malta das Juventudes Partidárias não recebe subsídio do Estado directamente mas recebe de outras formas, como empregos que os padrinhos lhe arranjam ou belas mesadas. Deve ser isso, mas mesmo assim estou com uma estranha vontade de juntar PS e PSD e enviá-los para um local mau (outro local mau para além de Portugal).

terça-feira, julho 15, 2008

Portugal vai mal: Comunidade Cigana e afins

Escrevi a propósito da especificidade da comunidade cigana e nem por acaso, na mesma semana surgiram troca de mimos entre a dita comunidade e os africanos num bairro em Loures. Coincidência.

Não quero aqui começar a disparatar ideias feitas de que os ciganos e os pretos deviam ir para a terra deles (e qual é a terra dos ciganos já agora?), que são uns selvagens que só cometem crimes, que não sabem viver em comunidade, que deviam ir para a selva ou barracas e que não merecem o que o Estado lhes dá porque aquelas casas, a maior parte boas, não são estimadas e partem tudo. Nada disso, quero mencionar aqui algo que passa sempre despercebido e que raramente passa nos órgãos de comunicação social.

A comunidade cigana saiu do bairro e exigiu novas casas. Tal como a comunidade africana ali não pagaram as que têm e para ajudar à festa as despesas como electricidade, água e gás tem um patamar mínimo. O contributo destas pessoas para a sociedade é nulo. Isto se exceptuarmos a troca de tiros que pode ser vista como uma animação para a comunicação social e vizinhos. Então, os que ficaram com buracos de bala nas paredes, bem contentes devem ter ficado. Eles não se querem integrar mas recebem 800 euros de rendimento de reinserção. Estas pessoas ganham mais que a maioria dos portugueses e porquê? Não percebo. E têm casa á borla e pouco pagam das despesas inerentes a ela.

Saíram da casa que o Estado lhes deu e foram exigir nova casa. Então e eu? Eu levanto-me de manhã bem cedo todos os dias para receber menos de 800 euros por mês e eles andam a passear o dia todo sem fazer nada. Eu pago os meus impostos. Eles não. Eu cumpro a lei e sou um cidadão exemplar. Eles não. E em troca, sacrifico-me, faço esforços não sei bem o quê e esta malta vai exigir casa. e agora o pior: eles conseguem.

O Estado português, regido por pessoas que não sabem o quão custa trabalhar, diz que pensar da forma que eu penso é ser preconceituoso e que eu sou estúpido e o mau da fita. O mesmo Estado que me obriga a cumprir que me rouba diariamente com impostos atrás de impostos (IRS, IVA, Imposto de Circulação, Taxa municipal disto e aquilo, sei lá tanta coisa) suga a vitalidade das pessoas normais, daquelas que trabalham arduamente para sobreviverem para os que nada fazem viverem como príncipes. Neste caso os ciganos e também os políticos e os amigos destes.

O mesmo Estado que só tira e não dá. Não dá saúde, educação, segurança, condições para uma vida aceitável. Apenas tira aos cidadãos indefesos, qual vampiro, mas dá tudo aos que não merecem.

sábado, julho 12, 2008

Gipsy’s

Há certos factos que me deixam a pensar que o nosso Estado é mesmo uma merda. Um deles é ter descoberto, há pouco tempo, que a maior parte dos elementos da comunidade cigana recebem dois ordenados mínimos como forma de garantir a sua inserção na sociedade. Sim, eles querem integrar-se tanto na sociedade que até me faz confusão tanto esforço.
Mas recebem o rendimento mínimo de reinserção sem ter necessidade de comprovar outro tipo de rendimentos ou, sequer, que procuram emprego. Eu gostava de saber porque é que para um desempregado que sempre contribuiu para a segurança social, que pagava os descontos e cumpria as suas obrigações como cidadão, o Estado obriga-o a declarar a sua busca por emprego, caso contrário fica sem receber o que tem direito, e no caso dos elementos ciganos o Estado paga dois ordenados mínimos assim sem mais nem menos. É para eles não estrabucharem? Para não se meterem em negócios ilícitos? É para quê? Há uns que pagam e os outros sem precisarem de fazer nada recebem ali limpinhos 800 euros. Mas que raio de sociedade é esta?
Esta minha indignação surgiu após uma amiga ter ido à segurança social prestar contas – como é portuguesa “normal” tem de ir fazê-lo – e de ter ouvido uma cigana a exigir mais dinheiro para os filhos, caso contrário iria enviar funcionárias para o hospital. Quando lá explicaram à senhora que ela não podia receber mais, rogou umas pragas aos portugueses antes de abandonar o local. A dita funcionária depois esteve a falar com a minha amiga e disse que os ciganos já eram privilegiados relativamente aos portugueses “normais” e que mesmo assim estavam sempre a reclamar e a exigir mais dinheiro. Então, ela disse que cada cigano recebe um rendimento de reinserção social, em muitos casos dois ordenados mínimos.

Como se não bastasse não pagaram casas – porque o Estado lhes deu – como se não bastasse terem rendimentos por fora, ainda têm o Estado para pagar dois ordenados mínimos sem precisarem de mais nada. Apenas pelo facto de serem ciganos. Uns trabalham, outros descansam. É que eles não fazem nada!!! Uma pessoa acorda de manhã bem cedo para ter um ordenado inferior ao que eles recebem do Estado e eles a dormir!!! Ao chegar do trabalho, é vê-los no café no bem bom ou a passearem nos parques e nos hospitais. Para isto, o Estado já tem dinheiro.

Por estas e por outras é que o Estado português é mesmo uma merda.

domingo, julho 06, 2008

O Poder do Sorriso

Escrevi há tempos sobre o poder do sorriso (sempre pensando num sorriso espontâneo). Fica aqui assente algo inegável: o sorriso é o que melhor define uma pessoa e, armando-me em mariquinhas, o que abre um coração. Quando duas pessoas sorriem uma para a outra, quer dizer que o coração aceitou e quer o outro (em amor ou em amizade), sendo sinal de um sentimento real entre duas pessoas.

Ninguém imagina passar o resto da vida com alguém que esteja sempre com ar de enjoadinha (há gajas que pensam assim porque lhes dá um ar sério, mas é um pensamento parvo), nem no altar e olhar para o lado sem existir um sorriso. Como diria o povão “trombinhas só as pilinhas”.

O próprio sorriso atrai pessoas/coisas positivas. Ao sorrir o mundo corresponde e parece bem melhor. Há alturas onde não apetece e aparecem pessoas/coisas boas na mesma, mas é pelo sorriso que a felicidade se concretiza.

Sorriam e verão.

quarta-feira, julho 02, 2008

Tiros

Ao que parece alguém com uma indigestão foi disparar para o local onde Sócrates discursou. Fica-se a saber o quão o povo aprecia este primeiro-ministro quando de manhã nos autocarros (a melhor forma de ouvir o que as pessoas reais pensam) dizia-se de boca cheia “pena não o terem morto”.
As autoridades agora procuram o autor dos disparos, mas todos sabem quem ele é, chama-se PORTUGAL.