Classes
Desde puto que uma pessoa se apercebe que as pessoas estão ordenadas, e que por norma, agrupam-se dentro de determinadas condições, como as económicas, sociais ou culturais, mas o que interessa para aqui são os grupos e interacção com os outros, mas sem ir às chonisses do Marx das classes dominantes e oprimidas e do burguês que é mau porque bebe cervejola fresca e o operariado tem de contentar-se com óleo da maquinaria.Existem 4 grandes grupos: os betos, a malta do bairro, os góticos e dreads. Dentro deste quatro grupos existem sub-grupos como os betos que querem ser dreads e actuam de forma “radical” ou a malta do bairro que quer ser beto, mas de uma forma geral são estes os grupos predominantes, existindo igualmente diferenças entre cada um dos grupos, com as tais diferenças económicas, sociais ou culturais, podendo haver burgueses no grupo dos góticos, ou pessoal mais ou menos abastado nos dreads. São variações dentro dos grupos principais.
Existirá muito boa gente que não se identifica com nenhum destes grupos, porque faltam as pessoas que são “normais”, aqueles que não se inserem nas características daqueles 4 grupos e como tal se sentem por vezes um pouco de fora consoante o contexto dominante. A questão principal é que as pessoas dos 4 grupos não se imiscuem nos outros, ou por falta de desejo ou porque se sentem bem no seu meio e torna-se complicado para alguém de fora, um “normal” inserir-se nos grupos por não partilhar roupa, crenças, formas de pensar etc.
E para o escritor esta situação não pode ser!! Não há direito de uma pessoa “normal” que queira conhecer uma beta, gótica, miúda do bairro ou freak fique arredado só porque não tem um Audi A3 e uma casa ao pé da praia (no caso da beta), só porque não gosta de usar roupas pretas e goste de música onde parece que alguém está mal disposto (caso da gótica), que não tenha cadastro (no caso da miúda do bairro), ou concorde com a ideia de ordem e que goste de tomar banho (no caso da freak).
As pessoas ditas “normais” sofrem com esta situação há demasiado tempo e é altura de pôr cobro a isso, tentar sensibilizar a opinião dos grupos maioritários para que não tenham receio de sair do seu meio, que conheçam novas formas de pensamento, que sejam tolerantes é acima de tudo, um desígnio nacional. Porque supostamente, os “normais” conseguem tolerar os outros grupos sem problema, sendo até bom na medida em que se conhece um pouco mais dos estilos de vida destas espécies. Óbvio que será complicado para um beto ir dar-se com uma freak, ou uma gótica com malta do bairro, é um relacionamento que implica já um certo nível de maturidade, os primeiros passos seriam dados com os “normais”, sendo estes os indicados para proceder a uma inserção nestes novos mundos.
Fica aqui o apelo à mistura, como seria bonito ver bardajice entre góticos e malta do bairro, entre freaks e betos, normais e qualquer grupo. Pessoal força nisso.
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