quarta-feira, junho 14, 2006

Sonhos

Ocasionalmente tenho sonhos que se realizam, mas na maior parte das vezes os meus sonhos não passam de situações irreais. Os sonhos que, de vez em quando, chegam a concretizar-se não têm um conteúdo fora do comum, sendo normalmente, situações do dia a dia, não se podendo considerar como proféticos ou algo do género. Contudo, e devido a dois sonhos que tive, vai teorizar-se, deixando largas para os leitores (cuja vida deve ser mesmo deprimente para gastar tempo na leitura deste blog) através dos comentários deixarem as suas opiniões.
Nesses dois sonhos há um denominador comum, entro numa casa e atravesso parte da habitação. Tive dois sonhos onde entro em duas casas nunca tendo estado fisicamente presente em nenhuma delas, mas lembro-me de vários pormenores, como por exemplo, a constituição da casa, como são as assoalhadas, decoração, até de fotografias no hall me recordo. Nunca estive nessas casas mas perguntei às pessoas que lá vivem e confirmaram esses pormenores, com ar de espanto, sobre o nível do detalhe apresentado nesses sonhos. Eu estive através dos sonhos, de facto, naquelas casas. Levanta-se a questão, como explicar isso?
Duas grandes teorias surgem, a primeira é a existência de uma premonição, isto é, mais cedo ou mais tarde irei a casa dessas pessoas e tenho um “dom” qualquer que me permite visualizar o futuro, demonstrando a existência de um destino. Esta teoria, tem um grande falha, apesar de ser defensor do “nunca digas nunca”, fica aqui a garantia que eu não irei a casa dessas duas pessoas, a não ser que fique mentalmente reduzido ou que me paguem e muito para ir lá, eu jamais irei a casa dessas duas gajas (fica assim entendido melhor o porquê de não ir lá).
A segunda teoria, e que os físicos choninhas tentam provar há décadas em vez de fazerem coisas relevantes, como não levarem um par de cornos do homem do leite, é a existência de universos paralelos. Quando sonhamos os nossos corpos físicos mantém-se na cama, mas a matéria que todos temos, a essência de cada um, ou a alma – como referem os religiosos – abandona o corpo físico deslocando-se para outras locais, indo para uma posição geográfica diferente, num universo diferente, mas indo de encontro a uma massa física que já conhece. Fazendo uma comparação à puto de 6 anos, é como se o líquido da garrafa de coca-cola saísse da garrafa para ir para outra garrafa de coca-cola porque se for uma garrafa de seven-up já não é compatível. Mesmo que esteja a uma distância considerável é-lhe possível fazer isso porque a garrafa é a mesma, e quanto mais próximo estiver mais fácil será transpor esse universo, daí que as realidades sejam muito semelhantes. Aqui, o que custa a compreender é o facto de existir o tal universo paralelo, o outro corpo igual ao nosso, mas aqui é que os sonhos têm importância fulcral, eles revelaram que o meu EU, noutro universo foi à casa daquelas duas, e nesses universos paralelos as suas casas são tal e qual como as deste universo, relevando que existem múltiplos universos indo a nossa essência quando abandona o corpo físico para aqueles (universos) que mais se aproximam desta realidade.
Com a ajuda dos sonhos e em meia dúzia de parágrafos explicou-se e comprovou-se o que uma cambada de marrões anda a tentar demonstrar há décadas. Pelo bardajonas, fica-se à espera do Nobel porque se apresentou uma teoria onde se tenha percebido qualquer coisa sem linguagem que só meia dúzia de lerdos é que entendem.
Pensem na teoria e mesmo que não concordem, deixem comentários, ou façam coisas mais interessantes no vosso entender como apanhar conchas em praias de nudistas.