sábado, maio 27, 2006

Pedra in Choro (para evitar processos)

Começou mais um “Pedra in choro”, ou como se chama do outro lado do Atlântico “Enganar os estúpidos que lá vão”. Sim, “choro” porque é de chorar ver um povo a queixar-se que a vida está mal, para depois pagar 60 € por uma entrada, embora reconheça que o valor dos artistas que vão participar no dito evento é incalculável, só para ver os D’molez vale a pena dar os 60 € e os três vinténs que muitas miúdas oferecem nestes dias de concertos, incalculável!
Há mais aspectos positivos, como aquela maravilha que é salvar o mundo, como o mundo é salvo cada vez que isto acontece, ainda me lembro do mundo chegar ao pé de mim como não quer a coisa e dizer “epá, mais milhão de anos menos milhão de anos pifo”, e agora? Agora ninguém o cala “epá, graças ao pedra in choro aguento-me mais uns quantos milhões de anos”, e continua ele “ainda bem que me salvaram! A mim e às pessoas que passavam necessidades, agora andam todas de fiat doblo a gozar a vida”.
O facto de entidades nacionais comparticiparem o evento também é bonito, ainda bem que as prioridades deste país são apoiar uma cantora a levantar poeira, mais uma vez para chorar, porque só com os olhos enublados é que se consegue estar neste país, tudo com um propósito específico, pensa-se em tudo.
Por fim, perturbar a vida da malta que mora no local é positivos, agora uma pessoa tem de andar a fazer desvios por causa dos pacóvios que vão todos contentes ver Shakura e fica-se a conhecer mais sítios para se fazerem corridas à noite, porque polícia só mesmo em festival e depois disto acabar Chelas volta ao seu anonimato. Dizem que o aeroporto da portela está saturado e que pode acontecer um acidente, se é para existir uma catástrofe, esta seria a altura para que isso acontecesse (um avião despenhar-se no recinto), perdiam-se as pessoas que vão lá, mas isso era um ganho para o país, para além da publicidade em todos os canais mundiais. Lobby da OTA toca a pensar nisso, antes que seja tarde de mais.

sexta-feira, maio 26, 2006

Mariquices

Recentemente uma colega deste escriba disse que ele ainda ia acabar em maricas, desconhecendo quais os motivos que a levaram a dizer isso (embora supondo que seja por ele acreditar que só se deva ter um relacionamento quando se tem um sentimento especial pela pessoa, pensamento este que faz confusão a muitas mulheres) a resposta foi que infelizmente gostava de mulheres, fazendo a colega ficar com uma cara de estupefacção com o que foi dito. Uma vez mais, com o intuito de ajudar a clarificar ideias aqui ficam três grandes razões pelas quais a homossexualidade supera a heterossexualidade:
1 – O sucesso entre homens. Ao contrário das mulheres que olham com cara de nojo, os homens que enveredaram pela mariquice até nutrem simpatia pelo escritor, sendo este um motivo, entre outros, pelos quais não vai a discotecas, pois a percentagem de rotos nestes locais é de aproximadamente 120 % gostando eles de observar com muita atenção, havendo um certo constrangimento nessa situação preferindo então, evitar isso. As mulheres que o autor conhece dizem que não fazem cara de enjoadas, que ele é um espectáculo de pessoa, que é interessante, blá blá, mas ele é o “amigo” nada mais que isso, todos os outros homens podem ter alguma coisa, mas ele não (se é para dizer essas merdas mais vale estarem caladas).
2 – A companhia. Em vez de estar com uma mulher está-se na companhia de um homem, é preciso escrever mais alguma coisa?
3 – Roupa. Se o homem for da mesma estatura o guarda-roupa é aumentado sem ser necessário ir às compras.
Está explicado o infelizmente da resposta, havendo possivelmente por parte dos menos instruídos uma contra-argumentação da razão pela qual não se muda de campo, já que existem estes pontos positivos. Isso é impossível, porque quando se gosta de bife e não se gosta de peixe gosta-se sempre de bife e não do peixe, e não é possível deixar de apreciar o bife, mesmo que hajam outros cenários como querer deixar de comer bife que se passa a ver o peixe com bons olhos, gostar de bife é algo de inexplicável e intrínseco a cada um, não sendo exequível fazer mudar isso. Por isso, para este escriba que gosta de um bife com batatas fritas e para muitos outros que estão em situação semelhante, não há muito a fazer a não ser esperar que finalmente apareça um bife devidamente condimentado. Espera-se que muitas pessoas compreendam algumas vantagens de ser-se homossexual e que não haja preconceitos à mariquice, que isso não é bonito, ouviram seus rotos e fachonas?

sexta-feira, maio 19, 2006

Koeman Out (só mesmo para benfiquistas)

O senhor Koeman abandonou o comando técnico do Benfica, deixando saudade entre um grupo específico de adeptos, os apostadores natos. Após esta saída perdem-se muitas das conversas entre aqueles simpatizante que apostariam quem é que seria o extremo esquerdo, quem é que seria o defesa direito ou quem seria o 3º trinco da equipa. De facto, Koeman introduziu no futebol do Benfica o factor surpresa, até ele chegar nunca se registou que uma pessoa ao olhar para o 11 escolhido ficasse na mesma, não sabendo se o Ricardo Rocha iria ser o defesa central, esquerdo ou direito, se o Beto iria acabar o jogo a fazer o corredor direito ou esquerdo ou se o Karagounis iria para o centro do terreno ao lado do Petit, para a frente ao pé do Nuno Gomes, do lado esquerdo ou direito. Quem não se lembra do jogo contra o Lille jogarmos com Alcides, Luisão, Andersson, Ricardo Rocha, Beto, Manuel Fernandes e Petit, quantos é que não ficaram a pensar quem é que iria jogar onde? Até no decurso dos próprios jogos as alterações baralhavam os adeptos (jogadores também) como por exemplo Manduca a jogar como falso ponta de lança no início do jogo, depois a ir para a direita no fim da primeira parte e início da 2ª parte e no fim do jogo a deslocar-se para o lado esquerdo. Para não falar da melhor alteração que ele fez com a saída do Quim para entrar o desconcertante Moretto (como nota de rodapé o corrector ortográfico apresentou como alternativa a Moretto “Morto”, mostrando a inteligência deste Word).
Destas alterações súbitas o público irá sentir falta, vai perder-se muito com a saída do Koeman, só se espera que o próximo treinador do Benfica seja menos Ku Man e mais Man.

terça-feira, maio 16, 2006

Belas traduções

Aqui vão umas belas traduções de Português para Inglês, e o inverso, de algumas expressões e ditados. Olhem que bem que soam:

- Holy Cow- Santa vaca
- Raining cats and dogs- a chover cães e gatos
- Mau, mau Maria, estás aqui estás a comer- Bad, bad Mary, you're here, you're eating
- Estás aqui, estás ali- you're here, you're there

sábado, maio 13, 2006

Vila de Rei

A pequena localidade de Vila de Rei tentando combater a nefasta desertificação que assola parte significativa do território nacional optou por pegar em famílias brasileiras e instalá-las na povoação dando-lhes casa e emprego. Muitos ficaram ofendidos com esta situação dada a situação de crise que milhares de portugueses atravessam, ainda por cima com mais de meio milhão de cidadãos nascidos em Portugal sem trabalho, dos que têem dificuldades em pagar o empréstimo bancário sobre o imóvel e aqueles que vivem em subúrbios demorando mais tempo a chegar ao emprego como ir de Lisboa a Fátima a pé.
Os responsáveis por esta brilhante ideia devem ter pensado que para quê oferecer casa e trabalho aos portugueses se foram eles que causaram a crise que o país atravessa, sendo por isso melhor investir em outros povos e no melhor que têm para oferecer à sua região. E neste aspecto ninguém traz consigo uma mais valia tão grande como os brasileiros, povo da ordem e progresso, tão caracterizador do Brasil.
Transpondo para a realidade portuguesa as potencialidades deste povo, vejam-se os aspectos positivos, através da separação em três grupos dos novos habitantes de Vila do Rei: crianças/adolescentes, homens e mulheres.
As crianças/adolescentes brasileiras podem transformar o seu bairro habitacional numa favela, imagina-se o sempre nome religioso deste tipo de aglomerados “Cristo Rei” ou “Vila Santa”, criando grupos organizados aterrorizando as pessoas e gerando receitas importantes na economia paralela, sendo um bom começo para a recuperação económica da zona. Com sorte, a sua fama chega a um americano que resolve financiar um filme sobre a história de “Marcel”, “Pulguento” e “Bufa Rota”, três meninos que tentam desenvencilhar-se no bairro tentando arranjar dinheiro para comprar a Ana Mais Atrevida e comer caracoletas na chapa.
Os homens dividem-se nas únicas actividades que sabem executar: trabalhar na restauração e jogar futebol. Os benefícios são óbvios, o clube de futebol passa todas as divisões indo para a 1ª divisão pondo o clube a jogar com os grandes do futebol português, Benfica, Académica e Naval (isto se um treinador disser aos brasucas que é necessário alguma actividade física para jogar futebol, porque eles têm a mania de andar e não correr quando jogam). Metade dos homens joga futebol, a outra metade abastece-os, ou seja, outro aspecto mais que satisfatório (há quem diga que os brasileiros trabalham em mais actividades, mas como nunca ninguém ainda viu isso, não passa de uma lenda urbana).
As mulheres brasileiras podem dedicar-se ao que já fazem há algum tempo em Portugal, a prostituição. Muitos devem de estar a pensar que o escritor está maluco, que vantagem é que isso tem e outros pensamentos mais negativos, mas não há demência aqui, este cenário é mais que positivo, observe-se só o que as brasileiras fizeram de Bragança, um local que passou a ser sinónimo de festa e animação pela qual se falava de outras coisas que não pela actividade sexual dos transmontanos em ovelhas. Milhares de portugueses rumariam a Vila do Rei tal como se verificou em 2003 a Bragança, com a agência de turismo “mães de Bragança” a ser substituída nos meios de comunicação social por “mães do Rei”. Quem sabe se a cidade tailandesa de Bangkok (lê-se bang cock) passaria para um segundo plano no turismo sexual com Vila do Rei a ser a principal escolha dos pervertidos ingleses, alemães e franceses. Por tudo isto, resta agradecer aos responsáveis de Vila do Rei – Ville du Roi, Kleinstadt König e King Village para os tarados franceses, alemães e ingleses respectivamente – por esta inovadora solução de instalar brasileiros.

terça-feira, maio 09, 2006

"Os amigos têem o trabalho de descascar a fruta mas os outros é que comem"

O título do post é bastante elucidativo, sobretudo, para os homens, mas para as mulheres que ainda não chegaram lá, e como se pretende ajudar a uma melhor compreensão entre homens e mulheres, irá fazer-se um pequeno esclarecimento do significado da frase. Amigas e colegas, a situação é a seguinte: os amigos e os namorados não são iguais, são diferentes existindo para cada um deles determinadas funções, actividades, comportamentos, privilégios (o que vocês quiserem) não se imiscuindo uns com os outros. Quando vocês quiserem alguém que as ature não vão ter com um amigo, para isso arranjem um namorado, porque o amigo acima de tudo é um homem (partindo do pressuposto que é heterossexual) e não está para suportar uma mulher que depois vai ter com outro. Resumindo, o pensamento do homem nessas situação é mais ou menos este “eu estou com ela e aguento-a nos maus momentos, o outro chega e fica para o que é bom…porca…”. Um homem não se importa de estar com uma mulher em maus momentos, mas tem de haver alguma forma de compensação e para aquelas que estão ingenuamente a pensar “e a companhia feminina?”, a essas digo para se deixarem de tretas, para se ter companhia vai-se ter com os amigos!!!
Se querem alguém para vocês encostarem-se num ombro, para irem às compras, para dar carinhos, para contar os últimos desgostos amorosos, façam o favor de não ir ter com um amigo, é o pior que fazem, ele, apesar de negar de forma veemente, irá pensar “só sirvo para isto, não é, ó porca?”. É profundamente desonesto um amigo ter que estar com mulheres a aturá-las a “descascar a fruta” enquanto chega outro que não está tanto tempo com vocês e que fica com o que é bom o “comer a fruta”.
Se querem estar com alguém para as descascar, então, que também coma, se não é para comer não façam alguém ter esse trabalho para depois vir outro aproveitar-se do tempo desperdiçado por outra pessoa, aliás, este princípio devia de ser acordado por todos, se uma pessoa começa uma tarefa acaba-a. O que acontece muitas vezes é o género feminino misturar tudo não sabendo discernir entre namorado e amigo, dando uma molhada tremenda sem que ninguém se entenda. Simplificar é a palavra de ordem, quem come deve descascar e mais nada.
E já agora, um último apontamento, nunca, mas nunca digam a um homem que ele é vosso amigo, porque quer dizer que ele seria o último à face da terra com quem vocês iriam ter qualquer coisa, sendo um eunuco no meio dos outros homens, mais uma vez exemplificando com um pensamento seria mais ou menos algo do género “Sou teu amigo, quer dizer que vais com todos menos comigo não é? Porca!”.
Por isso, meninas e senhoras meditem sobre o relacionamento que têem com os vossos amigos, pensem no que andam a fazer e antes de ir ter com um amigo lembrem-se sempre da frase "Os amigos têem o trabalho de descascar a fruta mas os outros é que comem".
Post-scriptum – a palavra “porca” utilizada três vezes no post substituiu uma outra, mas como se não quis escrever asneiras mantendo assim a (in)correcção do bardajonas optou-se por “porca” em vez de “puta”.

sábado, maio 06, 2006

Expliquem lá

Recentemente descobri que umas colegas andam a fazer suposições sobre a prestação sexual de um rapaz comentando com particular interesse como ele seria na cama. Mas será que não têm mais nada para falar? Nestas ocasiões é que se sente a falta que o tricot/croché faz às novas gerações de mulheres, sempre era melhor tagarelar sobre o ponto cruz, qualidade da malha e afins do que da vida intima da pessoa.
Para agravar ainda mais a situação, dizem elas que não têm qualquer interesse em comprovar as suas teorias e que apenas falaram por falar, sendo normal este tipo de conversa, estando a meio caminho entre os tópicos saldos e aventuras das amigas. Supõem sem nenhum interesse, sem quererem aprofundar a questão, e isto é uma desonestidade total!!! Seria o mesmo que alguém fosse a uma pastelaria acompanhado, dizer ao acompanhante que o queque tem bom aspecto, o quão deve ser bom, o empregado ouve e pergunta se quer o queque, e a pessoa dizer que não e que só falou por falar. Se é para isto mais vale estar calado em vez de falar por falar.
Para os homens (ou rapazes como queiram) este é o cerne da questão, porque quando se menciona alguém num ponto tão pessoal, não se pode ficar pelas palavras soltando comentários a torto e a direito como quem vê um jogo de futebol. Faz confusão alguém interessar-se pela vida sexual de uma pessoa para depois dizer que é tudo normal, que falar da prestação sexual dos amigos é tão comum como falar do que se almoçou. Para o sexo masculino não é normal comentar sobre a prestação das amigas na cama, não é normal! E quando se fala disso é porque existe interesse, mesmo que mínimo, sobre a visada. Por isso, expliquem como é se fala de algo tão intimo sem mostrar interesse e desvalorizando a intimidade da pessoa, ou digam que estas colegas não são normais.

quinta-feira, maio 04, 2006

Made in U.S.A.

Quantas vezes se vêem nos filmes americanos acidentes com automóveis em que o resultado final é uma brutal explosão? A resposta é impossível de enumerar devido à quantidade de situações em que tal ocorre.
Quantas vezes se vêem nos filmes americanos cenas de luta com as cadeiras a partirem após um ligeiro contacto com um corpo humano? Mais uma vez, muitas.
Porque é que quando há tempestades ciclónicas nos Estados Unidos são centenas as casas arrastadas e o cenário de destruição é muito maior do que em qualquer outro local do mundo apesar de a intensidade das tempestades ser a mesma?
Estas perguntas podem levar a uma reflexão profunda, mas não é caso para tanto, uma vez que a resposta (comum) é bastante simples: o que é feito nos EUA, por norma, é uma merda!
Basta ver os carros que eles produzem autênticas banheiras que conseguem consumir 20 e 30 litros aos 100 km’s e cujas peças têm de estar constantemente a ser substituídas devido a anomalias na sua construção (em 2004 a General Motors de uma só vez pediu 500 mil carros para serem devolvidos às fábricas porque tinham defeitos de fabrico).
Para dar outro exemplo, basta ver a qualidade dos cérebros americanos, tudo completamente opaco no seu interior, sendo necessário num país com mais de 200 milhões de habitantes recrutar cientistas dos outros países (informáticos à Índia, economistas a Inglaterra, biólogos à Alemanha, engenheiros ao Japão etc e tal).Por isso, fica aqui o aviso, não comprem nada made in usa que o mais provável é terem depois uma decepção tão grande como a prestação de Portugal no Mundial de 2002.

terça-feira, maio 02, 2006

1º de Maio

Ontem por todo o mundo celebrou-se o 1º de Maio de uma forma mais ou menos simpática, fica aqui um resumo do que foi feito no feriado mais celebrado em todo o mundo:
Pyongyang – na capital da Coreia do Norte as já habituais paradas militares com a população a pensar na sorte que têm em ter um líder que gosta de se vestir como o Elvis;
Teerão – no Irão como sempre dia do trabalhador é sinal de homenagear a melhor profissão do país: os Kamikases, grandes festas e mapas são oferecidos às criancinhas que assim podem escolher onde querem deixar uns recuerdos da sua pessoa;
Los Angels – apesar de não ser feriado nacional nos States também foi dia de marchas para lembrar a força que a imigração tem, quem ficou satisfeita foi a polícia que ontem não registou qualquer crime;
Berlim – os alemães pelo contrário gostam de celebrar o dia com confrontos e porrada relembrando dos tempos em que percorriam a Europa com panzers, o problema é que quando passa o efeito do álcool estão a levar nas trombas e acordam no chão a pensar o que é que lhes passou por cima;
Lisboa – por fim, na capital portuguesa optou-se por uma ida à praia e ver as pessoas a mostrarem o fruto do seu trabalho, normalmente, vinte quilos a mais do que é recomendado pelos médicos.

segunda-feira, maio 01, 2006

INITIATIONE

Bardajona- adj. indef.; alguém que expressa bardajices, em grande quantidade, mas pouca qualidade; porca suja; brejeira; senhora com excesso de ornamentos de ouro ou pexisbeque.