Vacas
Ficaram dúvidas do post passado relacionado com as vacas. Agora irão ser desfeitas.
Pergunta – O que é isso de os homens saberem que andam com uma vaca?
Resposta – Os homens sabem sempre com quem andam, podem é olhar para o lado e fingir que não.
Pergunta – Mas então porque andam com uma vaca?
Resposta – Infelizmente existe um grande número de merdas (correspondente masculino da vaca) e vacas. A evolução da espécie faz com haja uma necessidade de procurar outrem, logo, é normal que com um número tão grande tenha de se andar com vacas.
Pergunta – Então porque os homens que não são merdas não andam com as que não são vacas?
Resposta – É difícil que algumas mulheres compreendam mas é verdade: os homens que não são merdas têm sentimentos. Os homens quando gostam, gostam mesmo e não querem saber de mais nada. Preferem olhar para o lado.
Pergunta – E como é isso do merdas e da vaca?
Resposta – Fácil. Há quem goste de estar com vacas, são umas porcas, dão tusa, os amigos ficam invejosos e depois porque precisam de alguém para esvaziá-los e para isso qualquer gaja serve.
Pergunta – Uma vez vaca, sempre vaca?
Resposta – Depende do acto continuado e de com quem se está.
Pergunta – Com tantas pessoas dessas pode haver verdadeiro amor?
Resposta – Claro sim. Paz e amor para todos.
Espero que tenham ficado elucidados (as).
Ainda a propósito das gajas boas
Se alguém que leu a teoria/facto anterior, acorda cedo e pensa que é boa, é melhor pensar duas vezes. E se está a pensar em ser comida pelo chefe/professor, então pense muito bem no assunto.
Nem vou referir a parte moral, nem os namorados ciumentos (como dizia o grande Arquitecto para as meninas comprometidas “Coninha para os namorados, cuzinho para mim”) porque muitos nem se importam – quem pensa em subir através de mostrar rabo/mamas ou idas à cama é uma ganda vaca e os homens sabem sempre que andam com uma vaca, mas sim, com uma questão pragmática.
Passo a explicar. Se pensa que é boa, mas o chefe ainda nada fez para a levar para a cama, sugerir que venha com uma “apresentação mais cuidada/formal/desportiva/à vontade”, dar-lhe viagens a Itália ou França, convidá-la para ir a Londres ou a Espanha em viagem de “negócios”, um fim-de-semana de trabalho extraordinário, é porque:
1 – ele é decente;
2 – anda a papar outra gaja;
3 – não és uma gaja boa.
E se não és uma gaja boa, o melhor mesmo é esquecer. As que não são boas mas que foram durante momentos alvo de atenção “carinhosamente/à bruta” nunca têm os seus objectivos cumpridos. Depois do chefe ou professor esvaziar os tomates diz “verei o que posso fazer”, “depois digo-lhe alguma coisa” “irei tentar dar o máximo para que consiga”. Só as gajas boas é que podem esperar, pelo menos enquanto mostram as mamas/rabo e/ou são papadas, por regalias. Todas as outras, esqueçam lá isso e continuem a levantar-se cedo.
Gajas Boas – Acordar tarde – teoria científica
O Bardajonas enquanto grande espaço de aprendizagem (e pensa o leitor, que é o outro autor do blog “Então não?”) vai enunciar aqui em primeira mão uma nova teoria científica: As gajas boas acordam tarde.
Expondo a ideia um pouco mais quer-se dizer que não é possível ver gajas boas de manhã porque elas não levantam a peida cedo, isto porque não precisam. Desde há algum tempo que reparo na ausência de gajas boas a horas madrugadoras.
Isto começa desde tenra idade, na escola secundária, que é quando se começa a definir quem é gaja boa ou não. As meninas boas começam a faltar às primeiras aulas, então se o professor for homem, raramente põem lá os pés ou então abusam estando na conversa. Isto sucede porque, o professor, em média tem um casamento de 10 anos, 2 filhos, tem relações sexuais duas vezes por ano, nas férias e mesmo assim a contra gosto da esposa. Ao verem um pedaço sexual jovem - mas sexualmente activo com os parvos de óculos escuros e com carros que aparecem à porta da escola – fica todo contente ao observar um sorriso das meninas imaginando logo uma noite de sexo com elas, deixando passar em branco as lacunas das meninas.
Na universidade, passa-se para um outro nível. Não é preciso ir às aulas mas a exigência é maior, necessitam de comprar as notas de outra forma: mostrando a tanguinha em calças apertadas e as pernas numa mini-mini-saia ou as mamas com decotes onde se vêem mamilos, e em certos casos com idas para a cama com o docente enquanto dura o semestre. Muitas boas notas têm as gajas boas, eu conheço casos onde houve 17 a pessoas que não sabem onde fica o Canadá no mapa mundo.
O mercado de trabalho também absorve esta situação. Numa entrevista a mostrar as mamas/rabo ou no sofá (não me chamem exagerado, conheço uma situação de uma entrevista destas e a menina é já uma das responsáveis de RH) conseguem o lugar e ganhar o espaço para os atrasos e faltas.
As mulheres queixam-se de discriminação, mas querem maior discriminação que esta? Não ter boas notas ou ser promovido porque não ter mamas para mostrar? E as mulheres sabem exactamente do poder que têm, por isso, deixem as desculpas do costume (“gosto de andar assim” “é a forma que me sinto melhor” “estou mais apresentável”) onde devem estar: “na peida”.
Posto isto, reparem com atenção se vêm gajas boas de manhã e caso vejam, há duas hipóteses para que tal aconteça:
1 – existe muita concorrência no lugar dela e outras já ocupam a posição de gaja boa, ou a mais provável;
2 – anda a ser papada pelo gajo errado.
Se acordas cedo, vê esta teoria que passará rapidamente a um facto científico.
Chato
Tenho reparado que ando a escrever sobre muitas coisas sérias. Eu bem tento escrever sobre temáticas divertidas, mas vivendo neste país e presenciando o que se passa, a falta de vergonha de certas pessoas, torna-se uma missão difícil. Irrita tudo isto.
Mas, de futuro, irei tentar ser menos chato.
Para começar irei fazer uma orgia bloguesca. Vá, toca a comentar uh uh uh.
Informação
Indo em linha de conta com o que escrevi anteriormente - de os “media” não quererem chatear os amigos que estão no poder - basta ver que RTP é controlada directamente pelo governo, SIC pelo grupo ligado a um dos grupos de poder (PSD) e TVI pelos espanhóis socialistas. E dos comentadores, quem nós temos? Políticos que não se querem queimar, ou que apontam o dedo para o do outro partido, mas sempre sem se chamuscarem muito. Um sociólogo francês Pierre Bourdieu disse em 1232 páginas, e que irei sintetizar, que os media, cada vez mais, recorrem às notícias sensacionalistas com primazia às notícias bomba como o Terrorismo, a Maddie, a Gripe das Aves ou ao presidente do Benfica que disse que ia ganhar a Champions, as catástrofes naturais (com os incêndios no Verão ou a falta deles), os acidentes e outros blá blás. E mesmo que se fale de política recorre-se ao aspecto mais ritualizado, fica-se a saber que o Presidente do Uruguai veio a Portugal mas ideias discutidas nada, ou anedótico e pessoal (a vida pessoal do presidente Francês por exemplo). E isto porquê? Abrindo aspas, como diz o franciu “para fazer o vazio político, despolitizar e reduzir a vida do mundo à historieta e ao boato…fixando e retendo a atenção em acontecimentos sem consequências políticas”.
Terrorismo
O estado do país é miserável. Começa a passar-se necessidades, não há saúde, desemprego nos píncaros, cada vez mais a ficarem miseráveis. E do que se fala neste país? Terrorismo. Sim, Portugal é um país tão atraente para os terroristas como a Islândia. E depois 20 minutos nos telejornais para isto. Em igual período de tempo, morrem mais pessoas nas estradas nacionais que no conflito do médio-oriente, mas bute lá falar de um possível atentado terrorista ocupando 20 minutos de telejornal com possíveis cenários catastróficos. Acho que ainda ninguém percebeu que não há informação em Portugal, está tudo a mando dos grandes grupos económicos que não querem chatear os amigos.
Ainda a propósito do Ministro
Leu-se por aí “Se a avozinha não tivesse nascido ainda tínhamos urgências, saúde e bem-estar”.
O Destino do Ministro
Conversa do dia no autocarro hoje de manhã
”Deviam deixá-lo morrer.”
“E depois ainda goza.”
“A rir-se com a situação. Que falta de vergonha na cara.”
“Eu sou bombeiro e devo salvar vidas, mas se me aparecesse à frente não fazia nada, deixava-o morrer.”
“A ele e à cambada toda que nos governa.”
“Estamos bonitos, estamos.”
“Morria ali à minha frente.”.
E o resto do autocarro assentiu em concordância com o bombeiro.
Baixa de IVA nos ginásios
Isto está tão mau e o que faz o governo? Baixa o IVA, nas modalidades desportivas e consequentemente nos ginásios.GRRRRRHHHH!!! Como isto é possível??? Como é que isto é possível?? Se andassem de autocarro veriam que há coisas mais importantes que ir ao ginásio. Aliás, nem sei porquê ir ao ginásio se não há dinheiro para comer.
Um litro de leite aumentou no espaço de um ano quase 30 cêntimos! 30 cêntimos!!! Uma carcaça custa 25 cêntimos, 25 cêntimos por um bocado de pão. Os transportes aumentaram de forma brutal, electricidade aspas aspas, gás, taxas de juro insuportáveis e o que faz este governo?
Baixa o IVA nos ginásios.
Devem viver num país cor-de-rosa, ou então alguém (do Governo) deve gostar de levar com os ferros.
Muita Bom II
Nestes últimos dias a andar de autocarro ficaram no ouvido trêss conversas. A primeira onde uma senhora disse que espera à 5 anos uma consulta. Não percebi do quê, mas 5 anos à espera é muita bom. A segunda conversa foi de um senhor de idade avançada a dizer á vizinha que tinha de ir ao tribunal. A vizinha pergunta porquê e ele responde mais ou menos assim “Não sei, foi em 98. Sei lá o que se passou há 10 anos!!”. O senhor nem se lembra do que passou em 2007 quanto mais em 1998. Por último, uma senhora a dizer que teve de cortar no leite para os seus filhos por não ter dinheiro.
E em três conversas fica-se com uma ideia do estado nosso país em três áreas fundamentais como a económica, de saúde e justiça. Para quem quiser saber a realidade basta andar nos transportes públicos, ouvir os desabafos das pessoas por não terem dinheiro, por não poderem ir a um médico por demorar 5 anos, por irem a um tribunal para factos ocorridos há 10 anos, por passarem dificuldades, por isto estar tão mau.
Muita Bom
Hoje vi na paragem de autocarro um daqueles papéis pequenos e brancos com letras pequenas nos postes. Neste tipo de papéis é costume ver anúncios de explicações, mudanças etc. o que vi hoje tinha um conteúdo diferente:
“Este ano não há Natal, os camelos estão no Governo, a fazer: Miséria, Fome e Desgraças”.
Imposto Único
Sim, novamente a falar de carros. Cala-te e lê.
Todos se regozijam com o imposto único sobre veículos. De facto, é melhor pagar um valor que vários, mas isso não quer dizer que se pague menos. Pelo contrário, é intenção do governo aumentar a carga fiscal com este imposto. Isto porquê? Porque a UE proibiu o Estado português de colectar um imposto (IVA) sobre outro imposto (I.A.). Só em Portugal para se ter um imposto sobre o imposto.Adiante.
Como o Estado agora não pode fazer isso e como o volume de vendas de novos veículos nunca foi tão baixo (como os impostos que este governo impôs é normal que ninguém compre nada)… bem, talvez, em 1916, se comprasse menos carros…retomando, como o volume de vendas de novos veículos nunca foi tão baixo prefere-se colectar dinheiro (ou roubo estatal como preferirem) através de um imposto de circulação. Como as pessoas têm carros, e para além do valor que tiveram de pagar para o ter (e em muitos casos dando 1/3 para o Estado), agora têm de pagar uma pipa de massa para poderem andar com o veículo.
Isto é o mesmo que alguém da loja de roupas onde compramos o casaco vir a nossa casa todos os anos exigir dinheiro pelo uso do casaco que já comprámos.
Sinceramente, com o dinheiro que se paga ao Estado em IVA, IA, combustíveis, Imposto circulação, seguros (sim, o Estado também fica com uma parcela), portagens em auto-estradas (a Brisa é privada mas quem manda privatizar por meia tuta?), portagens em pontes, etc e tal, como é possível ainda ter o descaramento para uma coisa destas?
Isto sim é bardajice.
1 milhão
Um responsável governamental de uma dessas agências governamentais mencionou que cada morto nas estradas custa ao Estado 1 milhão de euros. Estas contas são o resultado dos gastos em educação, saúde, dinheiro futuro para a segurança social e produtividade de cada um, investidos pelo Estado nos seus cidadãos que depois não tem retorno.
Desculpe? Importa-se de repetir? 1 milhão de euros??
Só pode estar a gozar com uma pessoa. Onde é que o Estado gasta esse dinheiro?
Quer dizer, sabe-se que na saúde tem de pagar-se a comparticipação de fármacos tão caros que cada português poderia comprar um Bentley. Apenas médicos, farmácias e respectiva indústria produtora de medicamentos é que ganham, mas o dinheiro aqui compreende-se.
Na educação, tem de continuar-se a criar fornadas de alunos para comprar livros e para ir para universidades não ocupando lugar no mercado de trabalho e sustentando universidades privadas e professores universitários públicos que não fazem mais nada a não ser passear e a gastar dinheiro em investigação pateta. Compreende-se.
Na parte da segurança social, tem de pagar-se as reformas milionárias dos chulos que roubaram o país nas últimas décadas, está bem, compreende-se. E ao Estado compensa que uma pessoa que trabalhe viva muito tempo em idade activa, assim vai buscar imenso dinheiro nos impostos, como um autêntico chupa-cabras.
Se calhar 1 milhão de euros é pouco. Afinal, este senhor até pode ter razão.
Eu como sou um gajo porreiro, faço um negócio com o estado: pagam-me 3 milhões de Euros e os meus futuros 3 filhos não vivem em Portugal. Mudamo-nos daqui, que tal?
Ó senhor Ministro das Finanças, pode responder por aqui à minha proposta que eu deixo.
Velocidade
Ainda a propósito da sinistralidade e acidentes. Esta questão faz-me comichão nos tomates devido às mentes captas dos jornalistas que transmitem tudo o que as entidades governamentais elaboram.
Todos dizem que temos tantos acidentes por causa do excesso de velocidade e quando há algum acidente a culpa é sempre do condutor e da dita velocidade.
De imediato, negam-se as condições deficientes da estrada, a parca visibilidade/sinalização, erro mecânico, parque automóvel envelhecido para, ser logo, a questão dos km/s a mais. Aqui fica o registo da realidade: isto é um exagero!! A maior parte dos acidentes letais ocorrem devido a, essencialmente, 4 factores:
1 – ultrapassagens mal calculadas;
2 – pavimento irregular/com pouca aderência;
3 – estradas mal feitas (então não é que os construtores nunca ouviram falar do efeito da força de centrifugação nas curvas);
4 – educação.
Como se verifica, a velocidade não é um dos factores, quanto mais um dos principais. A educação é sim, um grande problema e depois ocorrem os acidentes. Os portugueses não são educados, são uns autênticos grunhos, não têm paciência e vão contra os outros em colisões frontais em ultrapassagens mal calculadas, colam-se demasiado às traseiras e se o da frente trava de repente enfaixa-se, se está a chover, o tuga, continua como se nada fosse ou se tirou a carta há dois meses anda como um Shumacher.
Uma pessoa pode andar, em muitos sítios, a 200 km/h, se tiver carro para isso, que não há problema. Aliás, é bem mais seguro andar a 200 km/h uma auto-estrada com um Porsche Cayenne S que a 100 km/h com um Ford Fiesta. É muito mais seguro andar a 180 km/h com um Audi Q 7 que a metade da velocidade num Opel Corsa. E sei do que falo!!! Não se podem comparar os carros supracitados e respectivo nível de segurança nas velocidades descritas. O que falta ao português é educação para saber onde e com que carro é que pode andar a determinadas velocidades. A culpa não é de andar a 160 km/h mas sim onde, quando e como se anda.
Não se espera que um grande carro (como os mencionados) ande a 120 km/h numa auto-estrada, existem carros que garantem a segurança muito acima desse valor, quem o conduz é que deve saber quando é que tem condições para tal (numa auto-estrada por exemplo).
E para defender o que escrevo só necessito de um argumento: Alemanha.
As auto-estradas alemãs – as famosas autobahns – são das poucas do mundo sem limites de velocidade, contudo, são das mais seguras e com menos acidentes. E porquê? Porque há uma cultura de respeito e educação nos condutores alemães. Existem, recomendações – quando há mais tráfego ou em intersecções – de velocidade e as pessoas respeitam. As estradas e parques automóveis (ambos dos melhores do mundo) também ajudam, mas passa tudo pelo respeito, educação e conhecer os limites.
Por isso, deixem-se de tretas com a culpa é da velocidade e blá blá. Olhem para o exemplo alemão e calem-se!!!
Cartazes da Juventude Socialista
Por vezes, surgem cartazes humorísticos em outdoors espalhados pela cidade. Um dos últimos foi patrocinado pelo actual Governo na mão da Juventude Socialista (não foi o governo, foi o PS, não estão a ser rigorosos blá blá), dois cartazes bem cómicos: o primeiro em que aparecem três jovens com ar totó transmitindo-se a informação que 99 % das escolas do 1º ciclo têm inglês; o segundo com os mesmos jovens totós e o anúncio de mais 6 mil e tal alunos no ensino superior.
Do primeiro, acreditam-se nos números (não se põe em causa a fantástica governação socialista que tem sido feita). Com as escolas que têm fechado, admira-me que não sejam 100 %. E o que é que as escolas que representam 1 % devem ter feito? Coitadas, a serem discriminadas…Aqui a questão é saber se o inglês das crianças é semelhante ao do primeiro-ministro ou se tem alguma qualidade.
O segundo cartaz, também se acredita nos números (quem ousa afirmar que este governo é manipulador?) e até é bastante divertido ver aqueles jovens que estavam nos cartazes do inglês do 1º ciclo agora nos cartazes do ensino superior. Com este governo uma pessoa passa directamente da 4ª classe para a universidade (todos passam; rigor é igual a 0, professores perseguidos, alunos sempre as vítimas e coitadinhos). E mais, pretende-se não ser necessário ir às aulas ou tirar o curso para se ser considerado licenciado ou engenheiro. Como alguns exemplos públicos recentes (não mencionarei nomes de pessoas porque vivemos numa ditadura).
Resta agradecer ao PS por animarem a malta, continuem a pôr cartazes que a malta agradece.
Radares
O governo vai abrir um concurso de 2 milhões de euros para aquisição de novos radares. Esta é a prioridade do actual (e, verdade seja dita, dos anteriores) executivo adquirir meios para a caça à multa! Não se investe na educação, nem na reformulação da forma como se aprende a tirar a carta, nem na alteração de trajectos dos pontos negros, nem em garantir a segurança ou prevenção, ou simples colocação de lombas ao pé de escolas ou cruzamentos perigosos (a colocação de lombas que é simplesmente o melhor método de abrandamento que existe). Nada disso, o que se quer mesmo é o dinheiro de quem conduz!!! Só porque conduz acima dos 80 km/h em vias rápidas ou acima dos 120 km/h nas auto-estradas. As polícias não têm meios para combater o crime (armas desactualizadas, carros velhos, salários miseráveis etc) mas para carros potentes nas auto-estradas e radares já têm dinheiro.
Já agora, para onde é que vai o, imenso, dinheiro das multas?
Para prevenção não é. Para melhoramento das infra-estruturas não é. Para ajudar as vítimas traumatizadas na vertente física/psicológica dos acidentes não é. Se calhar para salários e ajudas de custas de directores, seus assessores e amigos dos organismos públicos…se calhar….
Gato Bêbado
Um dos Gatos Fedorentos foi apanhado com uma taxa de alcoolemia superior ao limite legal (1,6 já é inclusivé crime). Quem viu a passagem de ano na RTP 1 achou esta notícia perfeitamente normal, só bêbados é que fazem um ultraje daqueles (e ainda por cima pagos por todos nós).
Depois sai do tribunal com uma pena de trabalho comunitário e a conduzir!!! Um de nós teria ficado sem carta e sabe-se lá mais o quê. Mas no nosso país as coisas são assim mesmo, uma bardajice...
Estatísticas Rodoviárias
Findo o ano as entidades governamentais e comunicação social anunciam com regozijo com a diminuição de feridos graves e estagnação de mortes nas estradas. Situação esta como resultado das políticas bravamente introduzidas.
Como aqui já se disse, este governo é a reencarnação da estupidez e a comunicação social, cordeiros que caem em tudo (por imbecilidade ou por conveniência). No que concerne aos dados, tem de se reter, dois factores importantes.
Primeiro, há que ter em conta a diminuição, bastante visível, do número de veículos nas estradas. Tal deve-se ao aumento dos combustíveis. A culpa aqui não é só do preço do crude, porque temos dos impostos mais elevados de toda a UE, só a título de exemplo na vizinha Espanha, que quanto se sabe não tem petróleo, o preço da gasolina, por litro, chega a ser 30 cêntimos mais barata.
Depois, temos a questão das próprias estatísticas. Todos os números podem ser manipulados e, neste caso, bem o são. Como o número de mortos era demasiado (nos último anos morreram mais pessoas nas estradas nacionais que em igual período da guerra colonial), resolveram-se mudar os conceitos estipulados: os mortos na estrada só mesmo os que morrem no local do acidente, as vítimas que, em consequência directa do acidente, falecem mais tarde (como na ida para o hospital ou alguns dias após) já não contam para as estatísticas. Daí nas notícias ouvir-se o conceito de “ferido grave”, não morreu ali já não conta para as estatísticas.
Problema resolvido e uma forma simples de promover os êxitos governamentais.