Sonhos
Ocasionalmente tenho sonhos que se realizam, mas na maior parte das vezes os meus sonhos não passam de situações irreais. Os sonhos que, de vez em quando, chegam a concretizar-se não têm um conteúdo fora do comum, sendo normalmente, situações do dia a dia, não se podendo considerar como proféticos ou algo do género. Contudo, e devido a dois sonhos que tive, vai teorizar-se, deixando largas para os leitores (cuja vida deve ser mesmo deprimente para gastar tempo na leitura deste blog) através dos comentários deixarem as suas opiniões.
Nesses dois sonhos há um denominador comum, entro numa casa e atravesso parte da habitação. Tive dois sonhos onde entro em duas casas nunca tendo estado fisicamente presente em nenhuma delas, mas lembro-me de vários pormenores, como por exemplo, a constituição da casa, como são as assoalhadas, decoração, até de fotografias no hall me recordo. Nunca estive nessas casas mas perguntei às pessoas que lá vivem e confirmaram esses pormenores, com ar de espanto, sobre o nível do detalhe apresentado nesses sonhos. Eu estive através dos sonhos, de facto, naquelas casas. Levanta-se a questão, como explicar isso?
Duas grandes teorias surgem, a primeira é a existência de uma premonição, isto é, mais cedo ou mais tarde irei a casa dessas pessoas e tenho um “dom” qualquer que me permite visualizar o futuro, demonstrando a existência de um destino. Esta teoria, tem um grande falha, apesar de ser defensor do “nunca digas nunca”, fica aqui a garantia que eu não irei a casa dessas duas pessoas, a não ser que fique mentalmente reduzido ou que me paguem e muito para ir lá, eu jamais irei a casa dessas duas gajas (fica assim entendido melhor o porquê de não ir lá).
A segunda teoria, e que os físicos choninhas tentam provar há décadas em vez de fazerem coisas relevantes, como não levarem um par de cornos do homem do leite, é a existência de universos paralelos. Quando sonhamos os nossos corpos físicos mantém-se na cama, mas a matéria que todos temos, a essência de cada um, ou a alma – como referem os religiosos – abandona o corpo físico deslocando-se para outras locais, indo para uma posição geográfica diferente, num universo diferente, mas indo de encontro a uma massa física que já conhece. Fazendo uma comparação à puto de 6 anos, é como se o líquido da garrafa de coca-cola saísse da garrafa para ir para outra garrafa de coca-cola porque se for uma garrafa de seven-up já não é compatível. Mesmo que esteja a uma distância considerável é-lhe possível fazer isso porque a garrafa é a mesma, e quanto mais próximo estiver mais fácil será transpor esse universo, daí que as realidades sejam muito semelhantes. Aqui, o que custa a compreender é o facto de existir o tal universo paralelo, o outro corpo igual ao nosso, mas aqui é que os sonhos têm importância fulcral, eles revelaram que o meu EU, noutro universo foi à casa daquelas duas, e nesses universos paralelos as suas casas são tal e qual como as deste universo, relevando que existem múltiplos universos indo a nossa essência quando abandona o corpo físico para aqueles (universos) que mais se aproximam desta realidade.
Com a ajuda dos sonhos e em meia dúzia de parágrafos explicou-se e comprovou-se o que uma cambada de marrões anda a tentar demonstrar há décadas. Pelo bardajonas, fica-se à espera do Nobel porque se apresentou uma teoria onde se tenha percebido qualquer coisa sem linguagem que só meia dúzia de lerdos é que entendem.
Pensem na teoria e mesmo que não concordem, deixem comentários, ou façam coisas mais interessantes no vosso entender como apanhar conchas em praias de nudistas.
Sem Paciência
Uns amigos e colegas andam a queixar-se aqui do vosso escriba, e porque o fazem, pergunta o curioso leitor em saber um pouco mais da vida alheia? É que não tenho andado com paciência para aturar as outras pessoas, tão simples quanto isso. E essas pessoas, em vez de se contentarem com a resposta sincera começam a estrebuchar dizendo que não devia de ser assim e que sou assim e assado.
Estou a ser honesto ao dizer que não me apetece estar com pessoas e ainda levo com merdices, mais motivos tenho para não ir ter com eles, pois, não me convencem a ir conviver com eles chateando-me a cabeça. Sabem que digo o que penso e que se não me apetece aturá-los deviam de respeitar a decisão e não chagar um gajo.
Aqui coloca-se outra questão, não deveriam os amigos ou colegas compreender-se e não chatear o outro? Parece que nos dias de hoje mais vale inventar uma desculpa como “epá, vou ter um encontro com um alienígena” ou “tenho de colar cromos na caderneta” do que dizer a verdade.
Sem Paciência II
Para os que teorizam sobre quais os motivos de este escritor estar sem paciência, tenho uma sugestão, metam-se mas é na vossa vida e deixem um gajo em paz, que tem mais em que pensar. Se querem ajudar, comecem por não chatear.Para aqueles que pensam que se deve conversar sobre as coisas, que vão levar na peida que deve ser esse o vosso mal. Durante a vida deste escriba já se falou demais, de momento, está farto de conversas, se quiserem alguém para conversar vão ter com maricas ou arranjem namorado, caso sejam homens ou mulheres respectivamente. É-se bom rapaz e como resultado esgotam a paciência toda, actualmente, os limites foram atingidos, por isso, quando voltar a ter paciência existirá aviso, ok? Fiquem bem e deixem-se de tretas.
Abaixo assinados
Existem no mundo tantas coisas importantes pelas quais se podem fazer abaixo assinados, como por exemplo voltarem a repôr o dragonball, as marés vivas, o esquadrão classe A ( sim aquele dobrado, esse é que tinha piada), o justiceiro ( também o dobrado), e andam umas gajas que só podem ter uam deficiência mental profunda a fazer um abaixo assinado para não passarem tantos programas sobre o mundial na tv...vão mas é à merda, suas frustadas que não devem levar com ele há séculos, queriam o quê? mais novelas concerteza...já não bastam as 24 horas de novelas que há por dia se somarmos todos os canais, é novelas toda a tarde, toda a noite, o único canal que ainda se safa é o 2:...vamos é fazer um abaixo assinado contra as novelas, porque se mundial são 30 dias, novelas são 365 dias (ou 366 se tivermos o azar de estarmos num ano bissexto), aposto que vai ser um abaixo assinado bem mais concorrido que o do mundial...as razões invocadas por essas senhoras ( para não dizer putas) é que os maridos também não lhes ligam nenhuma em casa, só ficam a ver o mundial...ó minhas senhoras (putas) tirem os aventais, maquilhem-se, ponham uma bela lingerie e apareçam em frente aos vossos companheiros, digam que fazem tudo o que ele quiser e vejam se não vos ligam mais que ao Mundial...claro que sim, eles não têm culpa que vocês sejam umas frígidas que não gostam de o meter na boca e não os satisfaçam, depois claro um gajo não é de ferro e tem que arranjar outra coisa pra fazer...minhas amigas (putas) mamem mais e queixem-se menos...
Mundial 2006
Começou hoje o Mundial de futebol a decorrer na Alemanha. E não podia iniciar de melhor forma, com uma vitória da Deutschland sobre uns coxos quaisquer por 4-2, será com grande interesse que na fase de grupos se verá o Alemanha-Polónia dado a bela história que rodeia estes dois países, esperemos que desta vez os Polacos levem vaselina para não serem sodomizados à bruta. Jogando em casa, a selecção alemã tem tudo para atravessar os campos como os seus panzers atravessaram a Europa, destroçando os inimigos, como desta vez não existe a União Soviética para lhes dar tau tau no fim do torneio e aplicar um correctivo com mais de 40 anos, espera-se um bom resultado havendo total apoio de bardajonas ao êxito alemão.
Por outro lado, e como se simpatiza com a Itália, o que seria do resto do mundo sem o contributo italiano da burocracia, corrupção, máfia e fífias no mundo do futebol? Um mundo muito triste com certeza, aqui pelo menos o vosso escritor passaria uns domingos mais deprimentes, pois assim, entretém-se a ver o Polvo na RTP Memória. Que a Squadra Azzura também vença o campeonato com a sua táctica do cantonaccio e que como festa, haja italianas para todos.
Preferia-se ver Portugal vencer, mas a realidade será bastante triste, pois com o afastamento do Oliveira e de todas as suas magias ocultas não existirão muitas hipóteses de se fazer muito. Os jogadores nacionais estarão mais interessados em atirar-se para o chão ou discutir com o árbitro, não se antevendo grande progresso. Que aqui o bardajonas se engane, mas em princípio Holanda, Sérvia ou Argentina eliminam Portugal com os seus trunfos secretos de droga a rodos pondo os tugas com moca, criminosos de guerra a “snipar” os atacantes portugueses e desfalques financeiros nas contas dos jogadores nacionais impedindo-os de jogar, respectivamente.
Que haja muita bardajice no decurso do mundial com grandes jogos e muitos golos (tudo metaforicamente falando claro).
Classes
Desde puto que uma pessoa se apercebe que as pessoas estão ordenadas, e que por norma, agrupam-se dentro de determinadas condições, como as económicas, sociais ou culturais, mas o que interessa para aqui são os grupos e interacção com os outros, mas sem ir às chonisses do Marx das classes dominantes e oprimidas e do burguês que é mau porque bebe cervejola fresca e o operariado tem de contentar-se com óleo da maquinaria.
Existem 4 grandes grupos: os betos, a malta do bairro, os góticos e dreads. Dentro deste quatro grupos existem sub-grupos como os betos que querem ser dreads e actuam de forma “radical” ou a malta do bairro que quer ser beto, mas de uma forma geral são estes os grupos predominantes, existindo igualmente diferenças entre cada um dos grupos, com as tais diferenças económicas, sociais ou culturais, podendo haver burgueses no grupo dos góticos, ou pessoal mais ou menos abastado nos dreads. São variações dentro dos grupos principais.
Existirá muito boa gente que não se identifica com nenhum destes grupos, porque faltam as pessoas que são “normais”, aqueles que não se inserem nas características daqueles 4 grupos e como tal se sentem por vezes um pouco de fora consoante o contexto dominante. A questão principal é que as pessoas dos 4 grupos não se imiscuem nos outros, ou por falta de desejo ou porque se sentem bem no seu meio e torna-se complicado para alguém de fora, um “normal” inserir-se nos grupos por não partilhar roupa, crenças, formas de pensar etc.
E para o escritor esta situação não pode ser!! Não há direito de uma pessoa “normal” que queira conhecer uma beta, gótica, miúda do bairro ou freak fique arredado só porque não tem um Audi A3 e uma casa ao pé da praia (no caso da beta), só porque não gosta de usar roupas pretas e goste de música onde parece que alguém está mal disposto (caso da gótica), que não tenha cadastro (no caso da miúda do bairro), ou concorde com a ideia de ordem e que goste de tomar banho (no caso da freak).
As pessoas ditas “normais” sofrem com esta situação há demasiado tempo e é altura de pôr cobro a isso, tentar sensibilizar a opinião dos grupos maioritários para que não tenham receio de sair do seu meio, que conheçam novas formas de pensamento, que sejam tolerantes é acima de tudo, um desígnio nacional. Porque supostamente, os “normais” conseguem tolerar os outros grupos sem problema, sendo até bom na medida em que se conhece um pouco mais dos estilos de vida destas espécies. Óbvio que será complicado para um beto ir dar-se com uma freak, ou uma gótica com malta do bairro, é um relacionamento que implica já um certo nível de maturidade, os primeiros passos seriam dados com os “normais”, sendo estes os indicados para proceder a uma inserção nestes novos mundos.
Fica aqui o apelo à mistura, como seria bonito ver bardajice entre góticos e malta do bairro, entre freaks e betos, normais e qualquer grupo. Pessoal força nisso.
O Meu Pipi – um pequeno texto em forma de tributo
Como aqui na Bardajonas considera-se O Meu Pipi um guru e um exemplo a ser seguido por esta juventude desfalcada de modelos como deve ser, o próximo texto tem inspiração na sua esplendorosa obra e procura, apesar da sua qualidade ser indecorosa comparativamente ao meu Pipi, relembrar os bons tempos onde havia Pipi todos os dias…
“Ontem fui à faculdade onde um amigo meu estuda e deparei-me com uma visão que me fez de imediato questionar onde estava, se no intendente ou numa universidade. O conjunto de putas que lá estava satisfazia gostos para todos os feitios: haviam as mamalhudas, as que têm ar de actriz porno dos anos 80, as betinhas com ar de tias mas que são mais badalhocas que estas últimas, as mal feitas como o caralho que mesmo assim insistem em mostrar quilos de banha, as de pernas bem feitas, para todos os gostos meus amigos! Com esta diversidade só podia estar mesmo numa universidade.
Estava eu deliciado com tamanha variedade, como um padre que vai dar a catequese, quando chega o chantilly em cima da pichota, uma puta que declaradamente aceita dinheiro por sexo!! As outras com álcool, conversa de quem não quer a coisa, simples engate, ou por “namoro” fazem-no à borla, mas àquela basta chegar lá com notas de euros e já está, ou seja, a gaja mais honesta que lá estava. E como se sabia que era puta, pergunta o efeminado leitor enquanto saca o dildo da mãe do cu?
Para começar ela chega a falar um sotaque russo deixando qualquer português de pau feito, havendo a reacção inconsciente de pôr a mão na carteira para ver se tem dinheiro. E mais, não era um sotaque qualquer, era um sotaque onde sibilava as palavras com a sua língua, como se a língua estivesse numa actividade de constante entretenimento com um objecto duro na boca. Esse foi o primeiro ponto, depois o que confirmou a tese, ela sentou-se (de forma normal indicando que certas coisas com ela são demasiado dispendiosas) junto a uma parede como se estivesse encostada nas paredes do Técnico e começou a olhar para os homens à espera que alguém fosse ter com ela e perguntasse “quanto é cumuna? eh eh, o Estaline deixou-as a morrer à fome, o Tó Jó trata do assunto com chouriço”.
Ela ainda olhou para mim, mas não tinha dinheiro, viu-se que ela ficou triste com os seus olhos de rapariga abandonada de alguém que levou leitaça por toda a cara.”.
Eu também fico triste por não acabar este excerto como o grande Pipi o teria feito, com uma ida à casa de banho com a meretriz eslava, fazendo o serviço completo, dizendo que o amigo é que pagava a factura. Em vez disso, sai desolado da universidade por só alguns terem sorte neste mundo e em vez de escrever post’s sobre episódios engraçados da minha vida, escrever sobre coisas que não interessam nem a um padre jesuíta no meio da Amazónia. Ao menos que este pequeno texto tenha feito honra ao grande Pipi, e desejando que um dia volte a haver Pipi.
O escritor antipático, o Beto simpático
Imaginem uma situação hipotética ( lembrem-se tudo isto são hipóteses). Numa feira do livro vemos um escritor de quem gostamos e cujo nome começa por S(vamos mantê-lo anónimo), e acaba em aramago, e outro que não apreciamos muito as suas ideias pois parece-se mais com um Beto em ponto grande, cujo nome começa por M. E. C. ( mais uma vez ocultamos o resto do nome), e acaba em iguel steves ardoso. Como até gostamos do primeiro escritor decidimos ir pedir um autógrafo no livro recém comprado desse mesmo autor. Após esperarmos na fila, chegamos junto ao mesmo pousamos o nosso livro e esperamos...ele olha para nós...olha para o livro e...nada...decide colocar a mão no bolso. Pensamos "epá, será que a caneta não tem tinta e vai buscar outra?"Não...saca do telemóvel e põe-se a olhar para o visor...mexe em dois ou três botões...olha novamente para o visor...suspira...pousa o telemóvel na mesa..."é agora...", mas nada...olha novamente para o livro..." será melhor chamar o 112? parece que está prestes a ter um colapso cerebral"...aí o tempo pára, dá-se de seguida um daqueles momentos zen em que ele olha para nós e nós ficamos a olhar para ele, "que raio está ele a olhar? será que temos tão mau aspecto que ele pegou no movel para chamar a segurança? se não se despacha a assinar o livro ainda acaba a feira e nós aqui...".É aí que ele mexe os lábios "nome?", "J", escreve durante 5 segundos, suspira uma vez mais do género " que P... de chatice estar aqui..." e entrega o livro sem sequer levantar a cabeça...olha que m...., um gajo compra os livros dele, até o acha um escritor interessante e depois o gajo é esta simpatia toda? só apetece mandar o gajo abaixo da cadeira, e atirar-lhe com a enciclopédia Luso-Brasileira...mas não, limitamos-nos a virar costas e a chamar-lhe nomes entredentes. No que diz respeito ao segundo autor, nem gostamos muito dele, vamos a passar pela banca da editora que edita os seus livros e reparamos que aquele livro dele até deve ser bastante bom, boas críticas (se bem que por vezes não querem dizer nada). Decidimos comprar e o autor até está a assinar os seus livros. Vamos até lá, "espero que seja simpático, senão é desta que bato em alguém e vou preso." chegamos, pousamos o livro, diz-nos boa tarde, pergunta em que nome fica a dedicatória, escreve durante um bocado, até coloca a data, devolve-nos o livro, dá um sorriso e ainda nos diz muito obrigado..."isto sim foi simpático, dado que gastámos dinheiro no seu livro, tivemos que estar à espera para ele o assinar".
Com isto não quero dizer que devamos deixar de ler o que aquele 1º escritor criou, mas somente que não lhe custava nada ser mais simpático ( desconfio que devam ser dos ares do local onde mora, sempre ouvi dizer que dali nem bons ventos, nem bons casamentos). Quanto ao 2º escritor, tem (muitas) ideias tristes, continua a parecer um beto em ponto grande com o seu cabelo à surfista e sapatinho vela, mas sabe ser um bom relações públicas, ser simpático e até faz o leitor apreciar mais a sua obra, mesmo que esta não valha um chavo (o que no caso deste até não é verdade).